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As PPP remodeladas para melhorar… o lado do privado

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Julho de 2015, governo PSD/CDS:

Segundo o governante, a renegociação da concessão Beira Interior (A23) é bem reveladora de “quão errada” foi a negociação deste contrato realizada em 2010.

No caso da A23, a remuneração, através da cobrança de portagens passa a ser do acionista privado, isto é, o Estado deixa de fazer o pagamento do montante equivalente [à cobrança de portagem], o que é uma novidade, e transfere o risco para o parceiro privado”, explicou.

O secretário de Estado das Infraestruturas afirmou que “ser possível fazer transferência de risco, acompanhada por uma redução da taxa do acionista do privado, prova bem neste caso em concreto, quão errada tinha sido a negociação feita em 2010, que mantinha o risco do lado do Estado e o lucro dos privados era muito elevado”. (TVI24)

Um ano depois, governo PS:

O Governo de Passos Coelho e a comissão que renegociou nove parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias apresentaram publicamente o caso da concessão da Beira Interior (A23) como aquele em que fora alcançada a maior poupança para o Estado: 32,2%, num valor bruto de 588 milhões de euros.

Mas ficou por dizer que o acordo entregava à concessionária privada Scutvias receitas brutas de portagens estimadas em 717 milhões. E não foi só esta perda de 129 milhões de euros (717-588) que foi omitida: a subavaliação da receita das portagens e o empolamento das poupanças podem representar custos de mais duas ou três centenas de milhões para o Estado. (JN)

Alguém aqui mente. Ou Sérgio Monteiro fez o jeito ao PSD em tempo de eleições ou o governo de Costa está a empurrar culpas para o anterior. Considerando quem tem currículo profissional assente na mentira e descontado o habitual passa culpas entre governos, as apostas com maior probabilidade de acertar vão para o primeiro caso.


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